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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Deonticamente correto

Ontem aprendi com um filósofo um conceito novo. Deôntica: Parte da Filosofia em que se estudam os princípios, os fundamentos e sistemas de moral; tratado dos deveres e da ética profissional.
Esse novo conhecimento já se intercomunicou com o evangelho que rezei hoje –“João veio; ele não bebia e não comia, e disseram: Ele está possesso de um demônio. O Filho do Homem vem, come e bebe, e dizem: É um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos devassos.” (Mateus 11, 18-19)
O dever-ser deôntico sempre ocorre (esse parêntese que abro aqui é para explicitar minha resistência em usar palavras fatalmente sem diálogo, tais como, ‘sempre’, ‘nunca’, ‘todo’, etc., mas dessa vez o ‘sempre’ cabe)... O dever-ser sempre ocorre, uma vez que em todo o tempo estamos julgando e o fazemos a partir de nosso critérios subjetivos.
Daí pergunto-me: quais os critérios que nos movem (que nos dão ânima), que fazem valer nossa deôntica? Isso me leva a outra questão ainda mais complexa: existe o deonticamente correto?
Agora creio que posso voltar a explicar-me quando da proposta inter-comunicativa ‘evangelho-deontologia’.
João assume um ‘dever ser’ a partir do Reino. Só que para João ‘o machado já está posto à raiz das árvores. E toda árvore que não der fruto bom será cortada e lançada ao fogo’(Lucas 3,9). Assim age João: como uma voz que clama no deserto, por assim compreender Deus em seu coração. Deus é o critério. E nisso ele é rejeitado pelos homens.
Jesus assume um dever ser a partir do Pai. “Então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou”. (João 8,28) O amor é o critério. E nisso ele é rejeitado pelos homens.
Deus comunica-se me João: “entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista”. (Mateus 11,11)
Deus comunica-se em Jesus: “E do céu baixou uma voz: Eis meu Filho muito amado em quem ponho minha afeição”. (São Mateus 3,17)
Na realidade e dever ser que João e Jesus encarnam como sendo seus, Deus se revela!
Mesmo com distintas deônticas, João e Jesus amam! E, no dizer de Santo Agostinho, ama e faze o que quiseres.

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