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terça-feira, 16 de dezembro de 2008

NOTAS

Pessoal

As notas da disciplina já foram divulgadas. É só entrar no SIAC para verificar.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

gostaria de saber...




Olá turma!

Enviei o meu pré projeto para o e-mail do professor, mas não obtive resposta. Gostaria de saber se alguém pode informar quando será dado este retorno. Se algúem souber eu agradeço pela informação.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

PARA TODA A TURMA

Colegas,
Foi muito bom estar compartilhando mais uma vez da companhia de vocês nesta disciplina. Acredito que todos nós senão a maioria estamos na reta final do curso. A monografia é o calcanhar de Aquiles e representa um parto, mas com certeza sobreviveremos pois é de desafiois que a vida é feita. Gostaria de agradecer a todos pela paciencia e em especial a duas pessoas: Ao professor Miguel Bordas pela sua elegância em nos conduzir e a colega Géssica por nos ajudar na criação do blogger EDC 320 - Orientação Monográfica que tanto nos ajudou na comunicação. Se não ver vocês mais este ano, espero que tenham o Feliz Natal e que o ano de 2009 seja de realizações positivas para todos. E para aqueles que se formarão este ano, desejo que o diploma de Graduação em Pedagogia possa abrir todas as portas para realização dos seus sonhos.
Muita Paz para todos
Regina

E chegou o fim do semestre ...

Mais um semestre chegando ao fim... Foi muito legal compartilhar com vocês a construção de um trabalho que com certeza marca nossa vida acadêmica.
Aos que ainda tem um longo caminho, como eu, até terminar a monografia, força, determinação e confiança. Aos que agora respiram quase aliviados por terem terminado a monografia, parabéns e não se esqueçam de postar a data da apresentação para quem puder assistir.
Obrigada ao Professor Miguel e a todos vocês


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

ENVIO DE PROJETO MONOGRÁFICO E FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Oi Géssica,

Enviei o Projeto e a Fundamentação Teórica para o e-mail bordas@ufba.br e magbordas@ufba.br. Gostaria de confirmar se os e-mails do Professor são estes ou existe um outro alternativo. Acontece que as mensagens estão voltando.

Beijos
regina

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Projeto de Monografia

OBS: Professor, tentei mandar para o seu e-mail mas está voltando. Me dê retorno para ver se posso melhorar
Projeto de Monografia


Tema: Aquisição da leitura e da escrita de pessoas com síndrome de Down no processo de inclusão social.

Área de atuação: Educação Especial


Introdução

A síndrome de Down caracteriza-se principalmente pelo atraso no desenvolvimento físico, funcional e mental dos indivíduos apresentando nesses certa lentidão no que diz respeito ao tempo normal esperado para a aprendizagem e desenvolvimento.
Devido ao processo de inclusão, muitas inquietações pairam a respeito da maneira que esse processo está seguindo, tais como:
ü De que maneira os indivíduos com Síndrome de Down estão sendo incluídos no ensino regular?
ü Quais os incentivos para a aquisição da aprendizagem (leitura e escrita) das pessoas com Síndrome de Down para a inclusão social?
Com isso esta pesquisa tem como finalidade analisar e identificar a questão da leitura e da escrita de pessoas com síndrome de Down, enfatizar a importância da mesma (leitura e escrita) para um processo de inclusão social mais justo e significativo desses indivíduos. Para isso será analisado materiais teóricos como Saad, Blascovi-Assis, LDB, PNE, como por exemplo, para analisar as questões de grande valia para a pesquisa, além de pesquisa de campo para melhor aprofundamento na pesquisa.


Objetivos

Objetivo geral:

ü Analisar e identificar a questão da aquisição da aprendizagem dos indivíduos com síndrome de Down para inclusão na sociedade.


Objetivos específicos:

ü Analisar como está se dando a aprendizagem das pessoas com Síndrome de Down no espaço escolar;
ü Avaliar quais os métodos utilizados com os indivíduos com Síndrome de Down;
ü Examinar o processo de ensino-aprendizagem rumo à inclusão social.


Justificativa

Durante muito tempo pessoas com algum tipo de deficiência era excluída da sociedade de forma absurda, basta ver no filme “O corcunda de Notre Dame” que vemos como essas pessoas eram segregadas.
Muitos movimentos foram surgindo como o passar do tempo com o intuito de colocar essas pessoas (que eram consideradas como aberração, maldição) na sociedade. Com isso, surgiu o movimento de integração e hoje a sociedade movimenta-se no processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais, não apenas nas escolas, mas também no mercado de trabalho.
Interesso-me pelo assunto ligado a deficiência, em especial a Síndrome de Down, por ter um primo com essa síndrome e por perceber a pouca atenção (posso está enganada) que é dada para a aquisição da leitura e da escrita de pessoas com Síndrome de Down e a inclusão desses no mercado de trabalho. Porém pretendo analisar mais a aquisição da escrita e da leitura das pessoas com Síndrome de Down, devido a observar que se fala muito em inclusão desse grupo, mas pouco se fala realmente em trabalhar precisamente a leitura e escrita para que esses sujeitos sejam incluídos no mercado de trabalho (o que pouco vejo na realidade).
A educação de pessoas com síndrome de Down devem se dá na interação da educação escolar, que é bastante influencia para a utilização da linguagem e da escrita, da participação da família sendo esta de fundamental importância para o desenvolvimento desses indivíduos.
Considero tal pesquisa no campo da graduação importante, pois se fala muito de inclusão, mas pouco ressalta a importância de aprender a ler e escrever para os deficientes intelectuais no processo de inclusão mais justa e igualitária.





Referencial teórico

A síndrome de Down é uma ocorrência genética natural e universal, estando presente em todas as etnias e classes sociais. É a alteração genética mais comum existente.
Muitas leis asseguram as pessoas com necessidades especiais à educação de qualidade e igualitária para todos, sem discriminação.
No artigo 58, Capítulo V da LDB, diz que “Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.”
No artigo 59, capítulo I desta mesma lei assegura alguns direitos para as pessoas com necessidades especiais, tais como: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para atender às suas necessidades. Já no capítulo V desse mesmo artigo, refere-se ao acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular.
De acordo com o Plano Nacional da Educação “A integração dessas pessoas no sistema de ensino regular é uma diretriz constitucional (art. 208, III), fazendo parte da política governamental há pelo menos uma década. Mas, apesar desse relativamente longo período, tal diretriz ainda não produziu a mudança necessária na realidade escolar, de sorte que todas as crianças, jovens e adultos com necessidades especiais sejam atendidos em escolas regulares, sempre que for recomendado pela avaliação de suas condições pessoais. Uma política explícita e vigorosa de acesso à educação, de responsabilidade da União, dos Estados e Distrito Federal e dos Municípios, é uma condição para que às pessoas especiais sejam assegurados seus direitos à educação. Tal política abrange: o âmbito social, do reconhecimento das crianças, jovens e adultos especiais como cidadãos e de seu direito de estarem integrado na sociedade o mais plenamente possível; e o âmbito educacional, tanto nos aspectos administrativos (adequação do espaço escolar, de seus equipamentos e materiais pedagógicos), quanto na qualificação dos professores e demais profissionais envolvidos. O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta à diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto às escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.”
Segundo as diretrizes do PNE é preciso considerando as questões envolvidas no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, a articulação e a cooperação entre os setores de educação para que esses indivíduos possam desenvolver-se de maneira significativa. Sobre isso esse plano afirma o seguinte:
Considerando as questões envolvidas no desenvolvimento e na aprendizagem das crianças, jovens e adultos com necessidades especiais, a articulação e a cooperação entre os setores de educação, saúde e assistência é fundamental e potencializa a ação de cada um deles. Como é sabido, o atendimento não se limita à área educacional, mas envolvem especialistas, sobretudo da área da saúde e da psicologia e depende da colaboração de diferentes órgãos do Poder Público, em particular os vinculados à saúde, assistência e promoção social, inclusive em termos de recursos. É medida racional que se evite a duplicação de recursos através da articulação daqueles setores desde a fase de diagnóstico de déficits sensoriais até as terapias específicas
Vygotsky (1997, p. 173-174) considera que o desenvolvimento psicológico do indivíduo se realiza primeiramente no plano externo, interpsicológico, isto é, no contexto cultural das interações sociais “como um meio de adaptação social” e posteriormente transfere-se para o plano interno, intrapsicológico, “como um meio de adaptação pessoal” (...) (VYGOTSKY apud SAAD, 2003).
Manaut (apud SAAD, 2003, p. 94), afirma que:
[...] a integração social é importante inclusive para a manutenção de características estruturais do sistema nervoso, como por exemplo, o crescimento dendrítico, e, por conseguinte, a probabilidade de incrementar as possibilidades de intercâmbio de informação interneuronal do nível sináptico. (Apêndice – 16)
Para Monteiro (apud BLASCOVI-ASSIS, p. 75) enfatiza a importância da estimulação do diálogo em situações naturais e contextualizadas, quando a criança possa ter chances de se expressar e ser entendida.
Carlo (2001, p.55) enfatiza que:
O ser humano já nasce inserido em sua cotidianidade e circunstância e amadurecimento adquirindo as habilidades necessárias para a manipulação das coisas imprescindíveis para viver sua cotidianidade de forma independente, o que está intrinsecamente associado à assimilação das relações sociais e das formas do intercâmbio ou comunicação social.
Segundo Saad (2003, p.134) “A valorização da alfabetização, quanto ao problema de o indivíduo ser ou não alfabetizado, depende de ser ou não letrada a sociedade à qual ele pertence. Numa sociedade letrada em que se mesclam relações de poder a dominação e participação, a falta de domínio da leitura e da escrita torna o indivíduo alienado e de certa forma, dependente. [...]
Ainda segundo essa mesma autora o uso precário da linguagem inibe o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, sendo que as pessoas com deficiência mental que consegue se comunicar verbalmente melhor, tem maior capacidade de se desenvolver na leitura e na escrita. Com isso percebe-se que é preciso valorizar a linguagem oral para desenvolver de forma significativa a aquisição da leitura e da escrita dos indivíduos com síndrome de Down.
Portanto para que haja a inclusão das pessoas com síndrome de Down na sociedade é preciso haver programas desde cedo no combate aos preconceitos, mostrando a capacidade desses indivíduos, levando através do conhecimento as pessoas a aceitarem o outro, pois todos, mesmo os ditos “normais” temos as nossas individualidades.
Problemas

Atualmente fala-se muito de inclusão de pessoas com necessidades especiais nas redes regulares de ensino e no mercado de trabalho, mas pouco vê na prática essa inclusão das pessoas com deficiência intelectual em especial aos indivíduos com Síndrome de Dwon (mercado de trabalho).

Lendo sobre o assunto e observando pessoas com Síndrome de Down, pude perceber que as instituições ‘os excluem” de certa maneira, pois a partir do momento que esses indivíduos são apenas colocados nas classes regulares realizando atividades mais elementares, não está havendo inclusão significativa. Com isso, pude observar que pouquíssimas pessoas com Síndrome de Down sabem ler e escrever (sei do atraso cognitivo que eles possuem em relação as pessoas ditas normais), mas não justifica a falta de um trabalho para atender as necessidades dessa população. Por que não tentar vencer barreiras em busca da aquisição da leitura e da escrita de pessoas com síndrome de Down, para inclusão de qualidade?

É preciso compreender os processos de desenvolvimento do indivíduo e da importância da interação com o meio social para que haja inclusão satisfatoriamente e com responsabilidade, respeitando, no entanto as particularidades cada um, pois os indivíduos não são homogêneos.

Metodologia

Para a realização da pesquisa monográfica, utilizarei a abordagem qualitativa, com o intuito de analisar e compreender as questões que permeiam a aprendizagem de pessoas com síndrome de Down na sociedade contemporânea.
Para alcançar os objetivos propostos, darei ênfase às bibliografias referentes ao assunto que abordem a aprendizagem de pessoas com síndrome de Down a partir de pesquisa empírica (visitas em escolas regulares, especial e centro de apoio como, por exemplo, o Infoesp) para analisar de maneira está se dando a aprendizagem rumo à inclusão social. Essas pesquisas serão realizadas com a finalidade de possibilitar a compreensão mais aprofundada do assunto em questão, desde que para que haja inclusão de pessoas com síndrome de Down na sociedade é preciso estabelecer medidas que vai desde aceitação e participação familiar à quebra de prejulgamentos e desmistificação relacionados à capacidade se aprendizagem desses indivíduos, para haja inclusão de maneira satisfatória dessas pessoas na sociedade.














Referências bibliográficas

CARLO, Marysia Mara Rodrigues do Prado de. Se essa casa fosse nossa: instituições e processos de imaginação na educação especial. São Paulo: Plexus Editora, 2001.

BLASCOVI-ASSIS, Silvana Maria. Lazer e deficiência mental: o papel da família e da escola em uma perspectiva de educação pelo e para o lazer. Campinas, SP: Papirus, 1997. Coleção Fazer/Lazer.


SAAD, Suad Nader. Preparando o caminho da inclusão: dissolvendo mitos e preconceitos em relação à pessoa com síndrome de Down. São Paulo: Vetor, 2003.


SILVA, José Maria da; SILVEIRA, Emerson Sena. Apresentação de trabalhos acadêmicos: normas e técnicas. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
Acessado em 22 de novembro de 2008.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10172.htm
Acessado em 23 de novembro de 2008

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9131.htm
Acessado em: 24 de novembro de 2008
Projeto de Monografia


Tema: A formação do professor para o uso das mídias em sua prática pedagógica


Introdução

O uso das mídias nas escolas é um tema bastante defendido e indicado por autores e pesquisadores da área e por alguns documentos oficiais que regem a educação brasileira. Diante dos constantes avanços tecnológicos e da crescente difusão das mídias na sociedade, não cabe mais a escola manter-se fora deste processo de modernização, tendo a mesma que adaptar-se às novas tecnologias existentes e aproveitar o potencial que as mesmas apresentam enquanto possíveis ferramentas pedagógicas. Entretanto, a falta de orientação e de suporte aos professores, que seriam os agentes principais deste processo de transformação, faz com que a educação não acompanhe estas mudanças do atual panorama mundial, e se apresente em defasagem se comparado a outros segmentos.
A emergência de uma nova sociedade pós-moderna exige respostas imediatas que a educação não tem conseguido dar. Despreparo, insegurança, concepções distorcidas, alto grau de conservadorismo, ou muitas vezes o próprio desconhecimento são algumas das razões que levam os professores a se omitirem no processo de transformação educacional. Muitas críticas são feitas às condutas destes profissionais, muitas imposições, também. Mas será que tem se buscado saber quais as causas destas condutas? Como resolver os impasses existentes? Será que se tem dado voz ao professor, para que o mesmo apresente as suas angústias e dificuldades? Estas e muitas outras perguntas incitam a pesquisa a ser feita, que busca discutir a importância de oferecer aos professores uma formação para o uso das mídias em suas aulas, que lhes proporcione conhecer as funções, as potencialidades, o funcionamento destes recursos, e lhes prepare para atuar ativa, crítica e reflexivamente sobre os mesmos, indo além das aprendizagens técnicas e inserindo-os efetivamente no processo.


Objetivos

Objetivo geral: Discutir sobre a importância de se promover uma formação ao professor, especificamente o da educação básica, para a integração das mídias à sua prática pedagógica.

Objetivos específicos:

Ÿ Analisar como tem se estabelecido a relação dos professores com as mídias em suas práticas docentes

Ÿ Perceber como a mediação dos professores no uso das mídias por seus alunos poderia torná-los usuários críticos e conscientes destas tecnologias

Ÿ Identificar qual(is) orientação(ões) tem sido ofertada(s) aos professores no sentido de prepará-los para atuarem como mediadores da relação alunos-mídias.


Justificativa

Com as constantes mudanças que vêm ocorrendo nas sociedades, muitas têm sido as exigências de transformação postas à Educação. A fim de atender às demandas
do mundo moderno, a mesma têm assumido funções mais complexas, dentre as quais está a implementação das novas tecnologias no contexto escolar para que seja possibilitado aos educandos o domínio destes recursos.
Nesta perspectiva os professores se tornam os principais responsáveis por efetivar estas mudanças no espaço escolar. Entretanto, uma grande parcela dos docentes que atuam na educação básica se quer têm contato direto com muitas destas tecnologias, menos ainda preparo e segurança para atuarem como mediadores neste processo.
A cobrança demasiada à escola, principalmente aos professores para o adequamento aos avanços tecnológicos, sem lhes dar uma formação prévia ou mesmo um suporte, incita a proposta da monografia, que busca compreender, também porque muitos destes professores são resistentes ou avessos ao uso das mídias em suas aulas. Esta postura vem sendo relatada e criticada por alguns autores, entretanto raramente se busca compreender a(s) causa(s) da mesma.


Referencial teórico

Oferecer aos professores uma formação adequada ao uso das mídias em suas práticas pedagógicas é uma questão a ser repensada no cenário educacional brasileiro, visto que são poucas as iniciativas existentes nesta área. Como observa Zanchetta(2007) no que tange à formação de professores, a preparação para lidar com a mídia é ainda objeto de ensaio. Entre as tendências pedagógicas em evidência nos cursos de licenciatura, não existe espaço definido para lidar com os meios de comunicação. O autor relata a realidade dos professores graduados, mas quando se trata de professores com a formação do magistério (nível médio) a situação é ainda mais preocupante, onde muitos se quer conhecem ou mal sabem fazer uso dos recursos midiáticos.
Como os professores podem atuar como mediadores da relação de seus alunos com as mídias se estes não estiverem inseridos no processo de inclusão digital? Neste sentido, reflete Zanchetta(2007):

A sugestão de que o professor deve atuar como mediador na alfabetização midiática do aluno parece consensual, mas se sustenta num pressuposto questionável: o docente dominaria os instrumentos e características do universo midiático ou poderia vir a tê-los com seu esforço individual. Além de receber rara orientação no período de formação primeira, sua experiência com a mídia é mais desprezada do que a do aluno, ainda que ela possa ser determinante para a construção do universo representacional, inclusive ligado ao trabalho pedagógico.

Muitas vezes os próprios alunos apresentam maiores habilidades e mais intimidade com as mídias do que os professores, demonstrando estarem mais suscetíveis às inovações propostas. Fullan e Stigelbauer e Garcia (apud Candeias, 1998) defendem a necessidade de um processo de formação em direção a uma maior flexibilidade para o desenvolvimento dessas inovações de maneira que o professor tenha papel ativo em todo o processo.
A necessidade de inserir o professor no processo de transformações perpassa a questão de que as mudanças chegam aos nossos alunos por outras vias, e que os mesmos exigirão de nós (professores) informações mais mediatizadas. É importante nos atentarmos que: “Talvez sejamos ainda os mesmos educadores, mas certamente nossos alunos já não são os mesmos, “estão em outra” (BABIN, 1989), são outros, têm uma relação diferente com a escola” (BELLONI, 2005, p. 27).
Pensar a formação o professor para mediar a relação mídia-educação vai além de tratar as questões puramente técnicas, uma vez que se deve contemplar as finalidade sociais da escola. Ou seja, o professor ajudaria os seus alunos tanto a manipularem estas máquinas, como selecionarem, filtrarem e criticarem as mensagens veiculadas por elas.


Problema

Formulação do problema: De que forma a relação dos professores com as mídias em suas práticas pedagógicas reflete nas transformações tecnológicas educacionais?


Metodologia

A monografia será construída a partir de pesquisa bibliográfica, onde serão coletadas e analisadas as contribuições dadas pelos principais autores que discutem o tema, a fim de se obter base e sustentamento para desenvolvê-lo e buscar compreender a questão colocada na pesquisa.







REFERÊNCIAS


BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. – (Coleção polêmicas do nosso tempo; 78)

CANDEIAS, C.N.B. Significado do trabalho e as novas tecnologias: uma visão a partir do trabalho docente. 1998. 120 f. Dissertação(Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1998.

jr., Juvenal Zanchetta. Estudos sobre recepção midiática e educação no Brasil. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302007000400010&lng=pt&nrm=iso. Publicado em dezembro de 2007. Acesso em 30. nov. 2008.
Projeto de Monografia


Tema: A formação do professor para o uso das mídias em sua prática pedagógica


Introdução

O uso das mídias nas escolas é um tema bastante defendido e indicado por autores e pesquisadores da área e por alguns documentos oficiais que regem a educação brasileira. Diante dos constantes avanços tecnológicos e da crescente difusão das mídias na sociedade, não cabe mais a escola manter-se fora deste processo de modernização, tendo a mesma que adaptar-se às novas tecnologias existentes e aproveitar o potencial que as mesmas apresentam enquanto possíveis ferramentas pedagógicas. Entretanto, a falta de orientação e de suporte aos professores, que seriam os agentes principais deste processo de transformação, faz com que a educação não acompanhe estas mudanças do atual panorama mundial, e se apresente em defasagem se comparado a outros segmentos.
A emergência de uma nova sociedade pós-moderna exige respostas imediatas que a educação não tem conseguido dar. Despreparo, insegurança, concepções distorcidas, alto grau de conservadorismo, ou muitas vezes o próprio desconhecimento são algumas das razões que levam os professores a se omitirem no processo de transformação educacional. Muitas críticas são feitas às condutas destes profissionais, muitas imposições, também. Mas será que tem se buscado saber quais as causas destas condutas? Como resolver os impasses existentes? Será que se tem dado voz ao professor, para que o mesmo apresente as suas angústias e dificuldades? Estas e muitas outras perguntas incitam a pesquisa a ser feita, que busca discutir a importância de oferecer aos professores uma formação para o uso das mídias em suas aulas, que lhes proporcione conhecer as funções, as potencialidades, o funcionamento destes recursos, e lhes prepare para atuar ativa, crítica e reflexivamente sobre os mesmos, indo além das aprendizagens técnicas e inserindo-os efetivamente no processo.


Objetivos

Objetivo geral: Discutir sobre a importância de se promover uma formação ao professor, especificamente o da educação básica, para a integração das mídias à sua prática pedagógica.

Objetivos específicos:

Ÿ Analisar como tem se estabelecido a relação dos professores com as mídias em suas práticas docentes

Ÿ Perceber como a mediação dos professores no uso das mídias por seus alunos poderia torná-los usuários críticos e conscientes destas tecnologias

Ÿ Identificar qual(is) orientação(ões) tem sido ofertada(s) aos professores no sentido de prepará-los para atuarem como mediadores da relação alunos-mídias.


Justificativa

Com as constantes mudanças que vêm ocorrendo nas sociedades, muitas têm sido as exigências de transformação postas à Educação. A fim de atender às demandas
do mundo moderno, a mesma têm assumido funções mais complexas, dentre as quais está a implementação das novas tecnologias no contexto escolar para que seja possibilitado aos educandos o domínio destes recursos.
Nesta perspectiva os professores se tornam os principais responsáveis por efetivar estas mudanças no espaço escolar. Entretanto, uma grande parcela dos docentes que atuam na educação básica se quer têm contato direto com muitas destas tecnologias, menos ainda preparo e segurança para atuarem como mediadores neste processo.
A cobrança demasiada à escola, principalmente aos professores para o adequamento aos avanços tecnológicos, sem lhes dar uma formação prévia ou mesmo um suporte, incita a proposta da monografia, que busca compreender, também porque muitos destes professores são resistentes ou avessos ao uso das mídias em suas aulas. Esta postura vem sendo relatada e criticada por alguns autores, entretanto raramente se busca compreender a(s) causa(s) da mesma.


Referencial teórico

Oferecer aos professores uma formação adequada ao uso das mídias em suas práticas pedagógicas é uma questão a ser repensada no cenário educacional brasileiro, visto que são poucas as iniciativas existentes nesta área. Como observa Zanchetta(2007) no que tange à formação de professores, a preparação para lidar com a mídia é ainda objeto de ensaio. Entre as tendências pedagógicas em evidência nos cursos de licenciatura, não existe espaço definido para lidar com os meios de comunicação. O autor relata a realidade dos professores graduados, mas quando se trata de professores com a formação do magistério (nível médio) a situação é ainda mais preocupante, onde muitos se quer conhecem ou mal sabem fazer uso dos recursos midiáticos.
Como os professores podem atuar como mediadores da relação de seus alunos com as mídias se estes não estiverem inseridos no processo de inclusão digital? Neste sentido, reflete Zanchetta(2007):

A sugestão de que o professor deve atuar como mediador na alfabetização midiática do aluno parece consensual, mas se sustenta num pressuposto questionável: o docente dominaria os instrumentos e características do universo midiático ou poderia vir a tê-los com seu esforço individual. Além de receber rara orientação no período de formação primeira, sua experiência com a mídia é mais desprezada do que a do aluno, ainda que ela possa ser determinante para a construção do universo representacional, inclusive ligado ao trabalho pedagógico.

Muitas vezes os próprios alunos apresentam maiores habilidades e mais intimidade com as mídias do que os professores, demonstrando estarem mais suscetíveis às inovações propostas. Fullan e Stigelbauer e Garcia (apud Candeias, 1998) defendem a necessidade de um processo de formação em direção a uma maior flexibilidade para o desenvolvimento dessas inovações de maneira que o professor tenha papel ativo em todo o processo.
A necessidade de inserir o professor no processo de transformações perpassa a questão de que as mudanças chegam aos nossos alunos por outras vias, e que os mesmos exigirão de nós (professores) informações mais mediatizadas. É importante nos atentarmos que: “Talvez sejamos ainda os mesmos educadores, mas certamente nossos alunos já não são os mesmos, “estão em outra” (BABIN, 1989), são outros, têm uma relação diferente com a escola” (BELLONI, 2005, p. 27).
Pensar a formação o professor para mediar a relação mídia-educação vai além de tratar as questões puramente técnicas, uma vez que se deve contemplar as finalidade sociais da escola. Ou seja, o professor ajudaria os seus alunos tanto a manipularem estas máquinas, como selecionarem, filtrarem e criticarem as mensagens veiculadas por elas.


Problema

Formulação do problema: De que forma a relação dos professores com as mídias em suas práticas pedagógicas reflete nas transformações tecnológicas educacionais?


Metodologia

A monografia será construída a partir de pesquisa bibliográfica, onde serão coletadas e analisadas as contribuições dadas pelos principais autores que discutem o tema, a fim de se obter base e sustentamento para desenvolvê-lo e buscar compreender a questão colocada na pesquisa.







REFERÊNCIAS


BELLONI, Maria Luiza. O que é mídia-educação. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. – (Coleção polêmicas do nosso tempo; 78)

CANDEIAS, C.N.B. Significado do trabalho e as novas tecnologias: uma visão a partir do trabalho docente. 1998. 120 f. Dissertação(Mestrado em Educação) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 1998.

jr., Juvenal Zanchetta. Estudos sobre recepção midiática e educação no Brasil. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302007000400010&lng=pt&nrm=iso. Publicado em dezembro de 2007. Acesso em 30. nov. 2008.