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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Ado, a-ado, cada um em seu quadrado. Ou de como a moldura fenomênica nos influencia.

Ado, a-ado, cada um em seu quadrado.
Ou de como a moldura fenomênica nos influencia.
Devo declarar, de início, que não conheço a dança, mas que ouvi a música na íntegra numa aula de Patiologia Aplicada – espaço e período de convivência e socialização no pátio da Faculdade ( aliás, foi lá também que aprendi a fazer malabares, mas essa é outra história...)
Isso posto, parto agora para aquelas viagens que costumo fazer e que penso que alguém queira ouvir ou saber...
Conversando com um filósofo, ele trouxe-me a noção de moldura fenomênica. Essa é uma daquelas palavras que querem significar exatamente o que estão expressando: [1] moldura: caixa de madeira, metal ou massa consistente, para guarnecer quadros, espelhos, etc. [2] fenomênica: aquilo que constitui o mundo como nós o experimentamos, ao contrário do mundo como existe independentemente de nossas experiências.
Sabem aquelas sinapses que não nos deixam em paz enquanto não as externalizamos? Pois bem, estou eu pensando nas molduras fenomênicas que tenho e que dissemino por onde quer que eu vá, quando cantarolo, como síntese do que estava pensando: a-ado a-ado cada um no seu quadrado.
Pronto! Eis o estalo. Eis a viagem! Ligar uma música popular a uma proposição acadêmica complexa, para ajudar na leitura de mundo. Já foi e não há como dispensar o pensado... Assim, fica desse jeito mesmo...
Ênica, ê-ênica, cada um com sua moldura fenomênica. Bem, tentei, mas não rima tanto, né? Então, por enquanto, vamos deixar cada um em seu quadrado mesmo...

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